Decorando com Economia

 
Na hora de comprar móveis, o consumidor deve observar o design e inovação do produto, assim como sua funcionalidade e aproveitamento no espaço doméstico. “A tendência é investir em moveis customizados e utilitários que podem trazer além de beleza, conforto para o dia-a-dia. Do tipo 2 em 1, como o sofá que vira cama e o pufe que serve como mesa de apoio”.

A pintura de interiores é o primeiro passo para mudar o visual da casa a aposta é em tons claros como o “Off-White”, tonalidade do branco conhecida como "branco-sujo”,  combina bem com aplicações de pequenas doses, em apenas um canto ou parede, de tons em beterraba, berinjela ou vermelho.

As cores exercem influências e podem tornar os ambientes aconchegantes ou estimulantes e até alterar proporções, como no caso dos tons claros que podem fazer o espaço parecer maior. “O amarelo e o vermelho, por exemplo, são usados em restaurantes de fast food porque despertam a fome e fazem comer rápido”.

Abajures, almofadas, cinzeiros e pequenos enfeites, são detalhes que personalizam os ambientes e funcionam como “a cereja do bojo”, mas, cuidado, o menos vale mais e o excesso de informação visual pode sobrecarregar o ambiente.

Avaliando os estilos na área de decoração a grande tendência é exatamente não seguir modelos padrões, e sim criar espaços personalizados, ligados ao passado e as histórias dos membros da casa. “A casa não é um ‘show room’. É preciso saber conjugar o quebra-cabeça de cores, luzes e móveis e inserir em um novo ambiente, as peças de família, como os quadros na parede e os porta-retratos”.

O mercado da decoração também adere à tendência de preservação ambiental e ao estilo ecologicamente correto que pode resultar em ambientes modernos e econômicos. “Bancadas da cozinha ou quarto de estudos devem ser próximas às janelas, no sentido de incidência da luz do sol, que deve ser da esquerda para e direita, de modo a impedir que o corpo faça sombra na atividade que será realizada no local. Até mesmo o uso de lâmpadas fluorescentes é recurso que oferece qualidade de luz e durabilidade para evitar desperdícios”.




Camas Suspensas

Veja alguns modelos, de diferentes estilos e materiais, para você se inspirar

 
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Se você está decidido a dar uma cara nova ao seu quatro, vai aí uma dica: camas suspensas. O site de Casa e Jardim selecionou seis modelos, com os mais diversos materiais e estilos para você se inspirar. Há também opções sustentáveis, em que é possível aproveitar uma porta descartada para fazer o estrado. O suporte é feito geralmente de corda ou correntes de metal. A ideia é válida também para locais abertos, como a varanda de um sítio ou em uma casa de praia. Confira as imagens!
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Fonte: Revista Casa e Jardim

A Arte de Receber Bem - À Americana


Receber amigos, parentes e mesmo pessoas conhecidas para jantar deve ser um prazer e não um motivo de preocupação.
E mesmo que os convidados sejam de cerimônia, não se preocupe, as regras de etiqueta existem para ajudar e não atrapalhar.
O QUE FAZER COM ANTECEDÊNCIA
  • Tire a toalha de mesa do armário alguns dias antes. Se for branca e ficou muito tempo guardada, pode estar com manchas amarelas. É preciso deixar no sabão em pó, de preferência, no sol, ou ferver com algumas gotas de limão.
  • Separe os pratos, copos e talheres na véspera para não se atrapalhar no dia do jantar. Se os talheres estiverem manchados, limpe-os com um produto especial para prata ou aço inoxidável e lave depois. Os pratos e copos já podem ser lavados, caso tenha acumulado poeira ou estejam manchados de gordura.
  • Algumas receitas podem ser preparadas na véspera. Isso evita correria e, em alguns casos, ficam até mais saborosas, porque o tempero penetra melhor.
COMO SERVIR NO ESTILO BUFÊ ( À AMERICANA)

Não importa o tipo de refeição, o serviço americano (bufê) resolve, de forma simpática, o problema da falta de espaço para reunir um grupo grande de amigos.
Todos os pratos são colocados em uma única mesa e cada convidado se serve a vontade. Para que tudo corra bem, você só precisa pensar no cardápio, e na melhor forma de acomodar a mesa e os convidados.
O cardápio para o jantar americano deve constar de uma entrada fria, um prato quente com acompanhamento, sobremesa, café e licores ou conhaque.
As bebidas, além de aperitivo, podem ser cerveja ou vinho, dependendo do que for servir.

COMO MONTAR A MESA

  • Se houver espaço suficiente, ajeite a mesa no centro. Se não, encoste-a numa parede. É importante deixar espaço à sua volta para permitir a circulação. Se a mesa for pequena, disponha nela apenas os pratos, talheres, guardanapos, copos e bebidas.
  • De um lado da mesa, disponha pratinhos e garfinhos para a entrada fria, pratos, garfos grandes e guardanapos. Do ouyro laldo, alinhe as travessas, cada qual com seu talher para servir. Em uma das extremidades, ajeite os copos e as bebidas. O vinho e a cerveja podem ser servidos momentos antes do jantar. Na outra extremidade, ponha o cestinho com pães. Ao centro, coloque um arranjo de flores.
  • Quando todos terminarem, tire tudo da mesa e coloque pratinhos, talheres e a sobremesa. Sorvetes, cremes e musses podem ser servidos em taças ou tigelinhas individuais.
DICAS
  • Mantenha as travessas sempre abastecidas.
  • Tenha vários abridores de garrafas e saca-rolhas à mão, para não depender de um só.
  • Espalhe vários recipientes para caroço de azeitona.
  • Verifique se há cinzeiros para serem retirados.
  • se os convidados forem comer com um prato na mão, sentados em poltronas ou sofá, facilite: sirva pratos que possam ser comidos apenas com garfo, sem necessidade do uso da faca.
  • Não use pratos ou copos de papel.
  • Não sirva sopas.
  • Leve à mesa água e refrigerante para quem não tomar bebida alcoólica.
  • Para um bufê frio ou quente, os pratos não devem levar muito molho, mas se for preciso, não podem ser muito ralos, uma vez que dificulta o serviço.
  • Monte cada travessa com cuidado, observando a quantidade de cada uma: os pratos muito cheios dificultam o manuseio por parte do convidado.
  • Convém optar por pratos que possam ser preparados em porções individuais como tomates recheados, vol-au-vent ou melão com presunto. Fica mais fácil para o convidado.
  • Evite pratos muito difíceis de serem cortados à mesa. Prefira aqueles que levem a carne já cortada (ou corte-as antes de servir), aves desfiadas e legumes em pedaços pequenos.
  • Providencie várias mesinhas de apoio espalhadas pela sala, para facilitar. É muito difícil comer com o prato ao colo, ou em pé, sem ter onde colocar o copo. Se preferir, espalhe almofadas pelo chão.



A arrumação da mesa, no jantar americano, deve facilitar a circulação dos convidados. No esquema acima, as setas indicam o sentido para cada um se servir.


Como plantar Flor de Maio

Flor-de-maio (Schimbergera truncata)
Origem: Brasil.
Porte: de 30 cm a 60 cm de altura.
Folhas: em forma de espinho.
Flores: ficam concentradas nas extremidades dos artículos suculentos que formam o caule e aparecem nas cores laranja, rósea, vermelha e branca. Formadas principalmente no outono e no inverno.
Solo: rico em matéria orgânica e permeável.
Clima: quente.
Luminosidade: meia-sombra.
Irrigação: moderada, evitando o acúmulo de água.
Adubação: matéria orgânica.
Cultivo: em vasos e jardineiras, como planta pendente.
Curiosidade: suas flores são muito visitadas por beija-flores.

Características
Também conhecida como Cacto do Natal, Cacto da Páscoa, Flor de Seda ou Schlumbergera truncata, essa suculenta brasileira se caracteriza por ser uma epífita da família dos cactos (porém sem espinhos) que apresenta lindas flores que aparecem próximo à época de virada de ano.

Onde e Como Plantar

As epífitas são plantas que crescem sobre outras sem parasitá-las. O local ideal para você criar sua Flor de Maio é apoiada sobre outra árvore ou pedra de forma a receber uma boa iluminação, porém ficar protegida do sol a pino que pode fazer com que suas flores fiquem menos vistosas.
Outra forma mais prática de plantá-la é utilizando vasos com substrato próprio para epífitas, geralmente xaxim misto com terra vegetal, húmus e areia grossa.

Como Cuidar

Devemos irrigar a planta de forma a nunca deixar que ela se resseque muito, geralmente epífitas acumulam água no emaranhado de suas raízes, observe bem para ver quando estiverem ficando secos. Podemos também adicionar antes do início do outono adubo NPK rico em fósforo que estimula uma melhor floração, isso pode ser feito nas plantas que estiverem plantadas sobre outras através de fertilizantes borrifáveis.

Arte Floral - Ikebana

O Ikebana é uma arte milenar praticada no Japão, que à primeira vista parece simples: combinar flores e plantas de maneira harmônica, formando um belo arranjo. Mas é muito mais que isso.
O ikebana pode ser feito com qualquer tipo de flor. Os botões totalmente abertos, quase murchos representam o passado. Os semi-abertos, o presente e os fechados simbolizam o futuro. O ikebana transmite a idéia de crescimento contínuo da vida.

Estilos de Ikebana

Rikka - o mais antigo e clássico dos arranjos é a base de todos os outros estilos do ikebana. São montados em nove ou sete partes com diversos materiais que representam a beleza da paisagem natural durante cada estação.
Shoka - com menos elementos, esse estilo clássico é a simplificação do rikka. São montados com base em três elementos shin, soe e tai, que representam o pérpetuo ciclo de renovação da vida.
Estilo livre - o estilo mais recente, hoje funciona mais como expressão pessoal e não segue rígidas de composição. A única obrigatoriedade no estilo livre é o respeito com a beleza e vida das flores.



Aprenda a fazer uma Ikebana passo-a-passo

Acompanhe a ikebana especialmente preparada para o Nippo-Jovem pela professora Emiko Ide e faça a sua também! O estilo utilizado foi o moribana, onde são destacados os três elementos principais: Shin, Soe e Hikae (ou Tai).
O que você vai precisar:
Vaso - pode ser de cerâmica, resina ou algum recipiente
Flores - neste caso foram usados galhos de jasmin do imperador e gérberas
Tesoura de ikebana
Kenzan ou hanadomê (apoio para fixar as plantas)
Toalha para limpeza das mãos e recipiente
Passo-a-passo
1. Corte as plantas dentro da água, fazendo o "mizuguiri". Depois, retire as folhas desnecessárias como mostra a foto.
2. Após colocar o kenzan dentro do vaso e enchê-lo com água, coloque o primeiro galho, "Shin", simbolizando o Céu.
3. Preste atenção que ele deve ter o ângulo de 75º, dando a impressão do vento existente na natureza - elemento Ar. Medida para o primeiro galho: diâmetro mais altura do vaso, multiplicado por dois.
4. Coloque o segundo galho, "Soe", que simboliza o Homem.
5. Este deve ter o ângulo de 45º.
Medida: metade da linha "Shin".
6. Coloque o terceiro elemento, "Hikai" (ou "Tai"), simbolizando a Terra. Ângulo de 15º.
Medida: metade da linha "Soe".
7. Disponha o restante das flores no suporte, sempre prestando atenção na harmonia do conjunto.
8. Deixe sempre um espaço para o elemento Água da ikebana "respirar". O elemento Luz também deve estar presente, e pode ser percebido através da sombra projetada na água.
9. Sua ikebana está pronta!
Dicas:O vaso define o tamanho da ikebana. Neste caso, foi utilizado um vaso cerâmica raso e de boca larga.
O primeiro galho serve como base para todos os outros.
Elementos da natureza como vento e luz devem estar presentes em seu arranjo.
Limpe sempre o recipiente e retire as folhas que caírem, para que não apodreçam e acabem rapidamente com o oxigênio da água.
Não precisa alinhar tudo certinho, pois a natureza não é assim. Preste atenção que o kenzan foi colocado mais à esquerda propositalmente.
Não deixe sua ikebana perto de aparelhos eletrônicos, pois o calor emitido é prejudicial.
 
Benefícios para a planta
Contato direto com a água, em vez do uso da espuma floral que entope os vasinhos da planta.
O "mizuguiri" (corte dentro da água) evita a entrada de bolhas de ar no momento do corte, imperceptíveis para nós, mas que diminuem o tempo de vida da planta.
Não se amontoa várias plantas em um único vaso, o que deixa a água "respirar".Com todos estes cuidados, o tempo de vida da ikebana pode chegar a 15 dias.
 
Conquista feminina e preconceito
Só no século XIX é que as mulheres começaram a praticar ikeba- na, quando a arte se tornou um pré-requisito para o casamento, juntamente com o Chadô . Até então, assim como a maioria das artes orientais, era uma prática apenas masculina. Portanto, enganam -se aqueles que acham que ikebana é uma atividade só para mulheres. "Se os homens soubessem que ela é uma arte, não teriam preconceito. Eles têm preconceito com a flor, acham que é coisa de mulher. Mas é como se você estivesse pintando um quadro, é uma arte",
explica Emiko.
Curiosidades

- Nem sempre é necessário ter flores no arranjo de ikebana.- A palavra ikebana significa "fazer viver as flores"; "ike" de Ikey = fazer viver; e "bana" de Hana = flor.

- Atualmente é muito praticada por paisagistas, decoradores e amantes das tradições orientais.
- A ikebana é considerada uma forma de meditação.
- Os cinco elementos do Budismo presentes na ikebana são: Terra, Fogo, Ar, Água e Espaço.

Fonte: http://www.nj.com.br/


Ikebana vídeo

Vitória Régia


A vitória régia ou Victória régia (Victória amazônica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distribuídos em sua superfície.
Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) é branca e abre-se apenas à noite, a partir das seis horas horas da tarde, e expele uma divina fragância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantém-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é de cor rosa.
Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros. O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e homônios) em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.