A arte de fazer ovos

A tradição de presentear com ovos é algo de culturas bem antigas. Bem antigas mesmo! Tanto, que os ovos que eles presenteavam, não eram para ser comidos. Na cultura chinesa, por exemplo, as pessoas davam ovos para celebrar o novo ano. Na Inglaterra, o ostentoso rei Eduardo I (900-924), presenteava realeza e súditos, com ovos banhados a ouro e ornados com pedras preciosas.

Só a partir do século XVIII, foi que os confeiteiros tiveram a brilhante idéia de fazer ovos de chocolate. Os cristãos já haviam adotado o ovo como um dos símbolos dessa data. Mas, com esse toque gastronômico, a páscoa foi ficando cada vez mais saborosa e celebrada por mais pessoas.

O que não mudou, foi à tradição de continuar presenteando com ovos. A cada novo ano, mais novidades, não só renovam o sabor, mas trazem todo um toque de arte.

Oriol Balaguer é natural de Barcelona, onde a tradição dos ovos de Páscoa existe desde 1877. Um chef pâtissier renomado, vive com um pé fincado no mundo da arte. Não à toa, é chamado de ‘arquiteto do chocolate’.
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Prova disso são seus ‘ovos esculturas’, famosos por seus sabores inovadores, texturas e sensações únicas. Famosos, também, por sua beleza e originalidade.
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São esculturas, mas são ovos de Páscoa. É arte, mas é chocolate. Cada ovo é uma peça exclusiva, extremamente inspiradora Pelas mãos de Balaguer, a Páscoa ganha novas cores, formas e sabores. E a cada ano, o espanhol aparece com uma nova coleção.
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Como ele mesmo diz, é para “empolgar, surpreender e fascinar”. E não é que ele tem razão?!

Fonte: http://www.tramontinadesigncollection/

A arte do ovo

Vamos plantar? Primaveras em vaso



De origem brasileira, a primavera (Bougainvillea spectabilis) - também conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel - é uma espécie rústica, que exige poucos cuidados. Seu nome foi dado em homenagem ao francês Louis Antoine Bougainville, que a descobriu em nosso país e a levou para a Europa. As belas e coloridas "flores" da primavera não são exatamente as flores da planta: são as folhas modificadas que envolvem as verdadeiras flores amareladas. Encontradas nas cores brancas, rosa, vermelho intenso ou laranja.

Como cultivar: 
  • Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação. Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a drenagem, evitando tampar os buracos. Antes de plantar descarte o solo retido nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas. Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura limpa.  Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento das raízes é essencial à criação e manutenção de sua planta. Em alguns casos, isso não é necessário.  Acomode a planta no vaso, espalhando as raízes no fundo. Complete o vaso e bata nas laterais para acomodar o solo, mas não aperte muito para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o solo. Os três pontos principais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem uma planta saudável e com bom desenvolvimento.
  • Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a primavera precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.  Sua produção de alimento é obtida através da fotossíntese, se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso de luz. Folhas escuras podem indicar falta de luz. Mova a planta até que ela se estabilize.
  • Regar de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega é suficiente, devendo-se fazer no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, pode precisar de até 2 regas no mesmo dia. Evite regas em excesso, só regue a planta quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam apodrecimento.
  • Fazer adubações periódicas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo, o vaso normalmente não supre completamente a necessidade da planta, os nutrientes são essenciais para o crescimento.
Como e quando trocar o vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando a planta está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que a planta é inicialmente transplantada de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar. A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. Quem limita o tamanho da planta é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.
Se aparecerem pragas ou doenças?
O inseto que mais comumente ataca a planta é o pulgão (semelhantes às pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.