Ideias para decorar (e aproveitar) a parede da cabeceira

Inspire-se nestes projetos de quarto e deixe a área da cama com muito mais estilo

Embaixo da janela, com a lateral encostada na parede ou posicionada de modo tradicional, a cama pede não apenas a cabeceira como boa companhia. Que tal aproveitar também a parede da cabeceira e fazer com que ela ganhe status decorativo? Inspire-se nestes projetos de quarto e deixe a área da cama com muito mais estilo.

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Neste quarto infantil, a cabeceira fica na lateral da cama (Tok Stok). Para completar a decoração da parede em dois tons, a arquiteta Carolina Neuding usou aquarelas pintadas pelo seu avô. Tons e estampas de padrões unissex permitem acomodar meninos e meninas.
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A parede da cabeceira recebeu um papel de cor forte (da loja virtual Wallpaperfromthe70s). Faz, assim, um contraponto à base branca do quarto projetado pelo designer Paulo Castellotti e confere ao ambiente uma atmosfera retrô. Roupa de cama, da Auping.
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Paredes e criados-mudos brancos, combinados à cama box, resultavam num conjunto pouco atraente. “Os moradores queriam um ambiente mais aconchegante”, conta a arquiteta Carolina Haguiara, do escritório Área Arquitetura. Para aquecer o espaço, ela desenhou um painel horizontal de madeira de parede a parede. Feito de MDF, tem acabamento de folhas de curupixá tingido. Dois frisos demarcam a área da cama. No quarto compacto, sobraram exatos 70 cm nas laterais da cama. Criados-mudos laqueados e cabeceira executados pela Malta Design de Móveis.

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Neste quarto, assinado pela arquiteta Paula Magnani Freitas, a estrutura da cama se resume a um tablado revestido de lona de caminhão (JRJ) e à cabeceira estofada, que parece composta de grandes almofadas. Fotos de André Dip e poltrona do Estudiobola.

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Para dar a este quarto um clima francês, a decoradora Christina Hamoui cobriu a parede atrás da cama com papel adamascado (modelo Lancaster Damasquis, da Celina Dias). "O revestimento acompanha o tom da seda que forra a cabeceira", conta ela. A porção contemporânea do espaço aparece no criado-mudo espelhado (Casa Pronta). Roupa de cama da Valencien e tapete da By Kamy.
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Mais do que uma simples cabeceira, toda a parede atrás da cama ganhou placas estofadas, de camurça sintética cinza (tecido da Tecdec), formando um aconchegante painel. É uma opção quando a cama não pode ficar centralizada em função do formato do ambiente. “Usamos esse recurso para equilibrar visualmente o espaço. A paginação assimétrica confere um movimento gráfico”, diz a designer de interiores Valeria Bartholi, autora do projeto junto com Carla Asevedo. Sobre o gaveteiro espelhado, quadros da Arterix e luminária da Kartelll. O pufe e a banqueta são da Benedixt.

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A cabeceira da cama desta suíte reúne painéis revestidos de palha (Torcetex) e de couro (La Novitá) e um módulo lateral de freijó lavado, madeira também usada na moldura. "Estes materiais remetem à história do mobiliário brasileiro", diz a arquiteta Carolina Rocco, que assina o ambiente.

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Na suíte de Rosa May Sampaio, um estêncil (Adriana e Carlota Atelier de Pinturas) delimita a área da cama e adorna a parede atrás da cabeceira. Mesas da Juliana Benfattie gravuras de Eliseu Visconti.

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Uma opção bacana para aproveitar a parede onde se apoia a cabeceira da cama é revesti-la com um painel de madeira. Você pode aproveitá-lo como móvel, para organizar livros e decorar a parede com quadros e objetos de arte. Lâmpadas xenon embutidas iluminam e destacam o nicho cavado. “Mas é preciso cuidado, pois uma parede inteira de madeira pode escurecer o ambiente. Nesse caso, tínhamos bastante luminosidade”, ressalva o arquiteto Luiz Fernando Grabowsky, que assinou o projeto deste quarto de 25 m2. A cabeceira, desenhada pelo profissional, é de couro sintético da Artefacto. Roupa de cama e manta da Trousseau. Luminárias da Lumini.

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Linho cinza-chumbo (Entreposto) reveste esta cabeceira de 3,70 x 1,20 m. “Bolei um painel dividido em dez partes. O resultado é uma peça almofadada que cobre toda a largura do quarto e assim contribui para alongar o espaço”, explica a arquiteta Adriana da Riva. A disposição inusitada dos quadros em preto e branco completa a decoração e quebra a simetria da cabeceira reta.

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A designer de interiores Luciana Penna priorizou materiais naturais e revestimentos com diferentes texturas nesta suíte de 15 m2. Palha do Empório Beraldin reveste a parede atrás da cama. Essa opção é um hit entre os profissionais como opção para dar cor e textura às paredes. O mesmo vale para papel e tecido. Na cabeceira, revestida de seda, também da Beraldin (execução da Wall Decor), vão criado-mudo e luminária embutidos, para não roubar centímetros do quarto.

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No quarto projetado por Roberta Moura, a cabeceira é forrada de linho (Ana Maria Simões Lopes) e combina com o tom da estampa do papel de parede. Almofadas coloridas da Anthropologie.
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Cobrir a parede de palha de seda (Empório Beraldin) foi o recurso usado pela designer de interiores Adriana Penteado para trazer aconchego ao quarto do casal. Apoiadas sobre a cabeceira de madeira, pintada no mesmo tom da palha, fotos de Maristela Colucci. Roupa de cama do Mundo do Enxoval e manta da Missoni Home.

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A cabeceira original da cama é estofada e foi embutida em uma caixa de MDF revestida de carvalho-americano. Mas ela parece se estender na vertical com o painel ripado de madeira. Ele, na verdade, foi uma solução encontrada pelo arquiteto Leonardo Junqueira para ocultar uma das duas janelas do quarto e, assim, posicionar melhor a cama. O painel se divide em duas folhas que correm para as laterais para deixar a janela aberta. As paredes atrás da cabeceira receberam chapas de MDF, que foram cobertas de palha natural (Nani Chinellato).

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A cabeceira da cama, com 1,30 m de altura, permite se recostar para ver TV como se estivesse em um sofá. Quarto projetado pelo arquiteto Pedro Lazaro.
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A parede da cabeceira foi aproveitada para sustentar o duo de bicicletas, completando a atmosfera masculina e despojada do ambiente projetado pelo arquiteto Antonio Carlos Coltro, sócio no escritório RAS Arquitetura.
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A arquiteta Juliana Savelli apostou no papel de parede (coleção Grafismo, linha Azulejo, da Bobinex) como ponto chave da decoração deste quarto. Já que a cama não tem cabeceira, é o papel rosa e as almofadas rolinho (Cinerama) que cumprem esse papel.
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Na parede de cabeceira deste quarto de 20 m2, chama a atenção a combinação de três materiais: o revestimento estampado do papel de parede (Orlean), o lambri e o painel de couro. “Apesar de clássica, a composição de papel de parede e lambri ficou atual com a estampa floral e as réguas irregulares”, explica a arquiteta Carmen Zaccaro, que assina o ambiente junto com Marise Kessel. Almofadas brancas pequenas do Empório Beraldin e manta azul da Alfaias.
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Para deixar o espaço mais acolhedor, painéis de madeira (Marupá Móveis) revestem a cabeceira e a parede neste projeto do arquiteto João Armentano.

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Neste quarto, o arranjo de quadros e um mix de imagens sagradas e profanas, cumpre a função de cabeceira com estilo. A solução foi dada pelo arquiteto Marcelo Alvarenga. Roupa de cama da Monograma.

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“Cabeceiras altas se destacam”, comenta a arquiteta Joice Sashalmi, responsável pelo projeto deste quarto de casal. Ela quem bolou este modelo, no melhor estilo faça-você-mesmo. Joice garimpou os materiais: comprou dutos de inox (Leroy Merlin) e encomendou a um tapeceiro painéis de algodão, recheados de espuma e com alças. “Cortei os varões com uma serrinha e usei ponteiras como acabamento”, indica.

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“Uma cabeceira convencional neste quarto de 3,50 m de altura deixaria a impressão de vazio”, afirma a arquiteta Elaine Gonzalez, do escritório Tieppo & Gonzalez. A solução foi uma estrutura de drywall, revestida de papel de parede (Paper.com). Um nicho no centro apoia objetos e demarca a cabeceira de fato.

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De madeira nobre e em ótimo estado, o lambri pintado de branco serve de arremate da cama. Acima dele, o azul-cinzento (cor Mar dos Bálcãs, da Coral) cria um clima tranquilo. Quarto projetado pelos próprios moradores, a estilista Helena Buon e o jornalista Fabio Facchio, ambos apaixonados por decoração. A mesa lateral (Oficina de Agosto) acentua o clima vintage. Roupa de cama de Esther Giobbi.

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Neste dormitório, projetado pelas arquitetas Raquel Melo e Camila Calóteto, a cama tamanho queen size é emoldurada pela cabeceira formada de chapas de MDF tingido e de tamanhos variados (Marcenaria Angra). Jogo de lençol e colcha cobre-leito da Karsten. Manta de casal marfim, da Neo.
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Para personalizar a área da cama, com cabeceira feita de MDF, foi aplicado tecido floral (Jaki Tecidos) sobre a parede. O processo é simples, basta usar cola branca. Quando cansar da estampa, é só molhar a superfície e se deixar levar por outros desenhos e cores. E o tecido dispensado fica pronto pra revestir outras superfícies depois de lavado e livre da cola. O projeto do quarto é da decoradora Cláudia Bitelo.

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A designer de interiores Luciana Penna priorizou materiais naturais e revestimentos com diferentes texturas nesta suíte de 15 m2. Palha do Empório Beraldin reveste a parede atrás da cama. Essa opção é um hit entre os profissionais como opção para dar cor e textura às paredes. O mesmo vale para papel e tecido. Na cabeceira, revestida de seda, também da Beraldin (execução da Wall Decor), vão criado-mudo e luminária embutidos, para não roubar centímetros do quarto.
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Que tal uma cabeceira de patchwork? O arquiteto paulistano Décio Navarro e a designer Mayra Navarro criaram este painel cheio de personalidade. “Iniciamos por um tecido e elegemos o verde a cor principal. Então procuramos outras estampas que tivessem o mesmo tom. Depois, repetimos o método com o vermelho”, explica Décio. Para complementar a decoração e garantir um colorido harmonioso, Mayra dá a dica: “Escolha uma das cores lisas e trabalhe só com ela”. Notou a manta e as mesinhas laterais?

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No quarto assinado pelas arquitetas Carmen Zaccaro e Marise Kessel, a cabeceira da cama (Quarto Composto) traz uma espécie de biombo lateral, que abraça as mesinhas e propicia aconchego na hora de dormir. O tapete é da Avanti.

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A parede da cabeceira desta cama box recebeu um chamativo papel de parede (modelo Din em 233, da Novamur). Para fazer contraponto à fria combinação de preto e branco de forma discreta, a solução foi uma cabeceira de madeira, que “trouxe o aconchego que faltava”, diz a arquiteta Vanessa Trad. Feito de MDF revestido de folhas de cumaru, o painel com 1,10 m de altura (marcenaria Dn Interiores) ultrapassa a superfície do colchão em 50 cm. E repare que a peça se estende pela lateral da cama, envolvendo-a. “O elemento em L vai da porta ao pé do móvel”, detalha a arquiteta.

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A designer Sarita Ávila optou por materiais com valor de preservação ambiental para compor este quarto. A cabeceira, por exemplo, é feita de pínus de reflorestamento. “Clara e lixada em tom natural, ela contrasta com a parede [cor Camurça, Suvinil]”, explica Sarita.

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O quarto com 2,80 x 3,55 m exibe uma atmosfera feminina livre de clichês, fruto do revestimento que forra a parede principal – um tecido autocolante com desenho imitando o capitonê (acabamento acolchoado que forma desenhos geométricos), comum em estofados.“É uma estampa que transmite aconchego”, destaca a arquiteta Regina Adorno. Para equilibrar elemento tão marcante, a cabeceira de MDF, e outros móveis, privilegiam as linhas retas.

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O centro das atenções deste quarto é, sem dúvida, o painel customizado no estilo lambe-lambe. Cheio de referências a ícones e desejos de garotas adolescentes, ele emoldura a cama com bicama. A ideia da personalização e o projeto são do arquiteto Guto Requena.

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O atrativo deste quarto é o papel de parede da marca Eijffinger, trazido da Holanda pela designer de joias Brenda Vidal, responsável pela decoração, junto com a arquiteta Regina Strumpf. A estampa transformou a parede atrás da cama num grande mural de recortes e tem tudo a ver com o toque pessoal dado pela designer ao quarto da filha ao incluir itens cheios de história na decoração. Até a roupinha de bebê foi emoldurada e virou quadro.
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Antes de instalar a cabeceira e o criado-mudo suspenso, a arquiteta AndreaPontes encomendou uma meia-parede de drywall na qual ambos foram parafusados. Com15 cm de profundidade, a estrutura serve de apoio para mimos, como a releitura do Davi, deMichelangelo, e a foto de Nova York, completando a cabeceira. Lustre italiano preto com cristais da Mantra. Almofadas Classics, da MMartan, enfeitadas com rosas de organza.

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A cabeceira da cama acompanha a marcenaria do quarto, feita de MDF e revestida de laminado melamínico fosco. E a parede foi emoldurada por painéis também de MDF forrados de laminado. Os destaques são as lâmpadas de LED embutidas em rasgos, que oferecem luz indireta e dispensam abajures sobre os criados-mudos. O projeto é da arquite¬ta Mariana Volkart e da decoradora Daiana B. Koch, da Conceito A3.

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A cabeceira da cama deste quarto jovem é feita de lambris de pinus (corte e montagem Marcenaria Drumello). Ela se completa com os quadros nela apoiados e as fotos na lateral, que dão um toque bem pessoal à decoração, feita pela designer Gisele Pungan. O Cristal de Luz é feito de crochê pela Coopa-Roca, Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha, no Rio de Janeiro.

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A cabeceira, de MDF com pintura poliuretânica branca (Segatto), recebeu no seu verso uma fita de LED. O facho de luz pode permanecer aceso quando a TV do quarto está ligada. Ainda valoriza o painel da cama e o papel de parede vinílico. A solução foi dada pela arquiteta Consuelo Jorge.
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Com 17 m² e vista para o mar, a suíte de hóspedes ganhou a cabeceira feita com uma porta. Enxoval da Buddemeyer (Casa Almeida), tapete da Botteh e garden seat do Espaço Til.



Os tons quentes da moda para pintar as paredes e renovar a decoração

As nuances luminosas da moda, como vermelho, azuis, amarelos e rosas, cobrem as paredes de 10 ambientes.

As tonalidades vibrantes e luminosas, como as que marcaram presença nas passarelas no movimento conhecido como color block, são a aposta dos fabricantes de tinta para 2012. No lugar de tons rebaixados e sóbrios, as paredes ganham nuances encorpadas e confiantes: vermelhos, azuis e amarelos puros, rosas, violetas e tons terrosos. Até os neutros, como cinzas e marrons, adquirem um toque mais caloroso. Nas galerias abaixo, veja as nuances da moda aplicadas a 10 ambientes e confira opções tiradas das novas cartelas de cores.

Tom vibrante aquece a sala

Uma cor quente e radiante cobre as paredes da sala de jantar da artista plástica Lídia Lisboa. O amarelo caloroso, aplicado apenas na parede da janela, abraça os tons frios de violeta, azul e verde de móveis e acessórios. “Procurei dar aconchego à sala e criar um espaço harmônico sem fazer uma combinação certinha”, explica a artista, cujo trabalho é marcado por pigmentos vibrantes. Veja que o equilíbrio entre os tons aparece nas nuances da madeira, nos itens metalizados e nos objetos brancos.


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Azuis aparecem de forma pontual, como na gaiola. Aquarela da Galeria Moura Marsiaj.

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Acima do gaveteiro da Desmobilia, gravura de Hércules Barsotti (Papel Assinado). Tapete verde da Botteh e pendente branco Funil, da La Lampe. COR - Coral, Licor de Damasco 10YY*
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Paleta de cores - O laranja acima está entre as escolhas da Suvinil para o próximo ano. “O tom faz parte de uma paleta repleta de vermelhosqueimados, amarelos-alaranjados e tons terrosos”, diz Ana Kreutzer, consultora de tendências da marca. Já o violeta-acinzentado é uma das cinco variações do matiz apresentadas pela Lukscolor. “Junto de rosas e terrosos, eles terão destaque em 2012”, afirma Deise de Melo, analista de cores do fabricante. O azul da Eucatex agrada quem gosta de cores marcantes.

Amarelo reina no banheiro

Apontando uma das fortes tendências para 2012, um tom ensolarado cobre as paredes e o piso deste banheiro. O projeto, de autoria do casal de arquitetos Pedro Lira e Manoela Muniz, evidencia a paixão dos dois pelas cores. “Nossa ideia foi ressaltar o amarelo da louça sanitária original de nosso prédio”, conta Pedro, morador do Edifício Cinderela, em São Paulo, assinado por Artacho Jurado (1907-1983). O ambiente, quase monocromático, é pincelado de vermelho pela moldura do espelho e pela mesinha, comprada da antiga moradora.


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Para ganhar espaço e luz, os arquitetos eliminaram a banheira e instalaram um vidro fixo na área do boxe. Os azulejos foram retirados, e as superfícies, niveladas para receber a tinta epóxi. Persiana da Arthur Decor, toalhas da Trousseau e acessórios da Vallvé. COR - Suvinil, Amarelo Canário P039*

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O ambiente, quase monocromático, é pincelado de vermelho pela moldura do espelho e pela mesinha, comprada da antiga moradora.
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Paleta de cores - “Os amarelos mais cítricos, em voga nos últimos anos, agora cedem lugar para os vivos e quentes”, explica Ana Kreutzer sobre a proposta da Suvinil. Já este vermelho rico da Sherwin-Williams faz parte das cores ousadas do novo catálogo da marca.


Casamento equilibrado

Neste apartamento, um esmalte brilhante, entre o bordô e o beterraba, cobre os trilhos e as portas de correr, que funcionam como divisória do escritório, espaço usado eventualmente como quarto de hóspedes. Com uma cor tão intensa, o equilíbrio veio da aplicação de um tom rebaixado de marrom na área ao lado. A nuance, próxima ao chocolate, cobriu as paredes e a porta da sala de jantar. “Escolhi cores fortes, que marcam os volumes e trazem uma informação visual ousada para o espaço”, explica a arquiteta Juliana Fiorini.


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O piso de cumaru (Espaço Felgueiras) reveste todo o ambiente. No escritório, poltrona antiga, luminária da Reka e tapete da By Kamy. COR - Suvinil, Vinho Chassis* Coral, 1263F*

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Paleta de cores - Enquanto a nuance terrosa acima, da Suvinil, faz referência à natureza e à vida primitiva, o rubro intenso da Coral é inspirado na realidade virtual e na terceira dimensão. Eles exemplificam como é fácil combinar dois tons quando há pouco contraste entre eles.


Combinação certeira

Opostos no círculo cromático, o verde e o vermelho são, segundo a Teoria das Cores, chamados de matizes complementares. Isso explica por que um se combina tão bem com o outro. Nesta proposta, um tom encorpado, levemente alaranjado, preenche a parede, enquanto o toque de verde aparece no veludo das cadeiras e na samambaia. “A inspiração para o vermelho veio da estampa de uma porcelana do morador”, conta o arquiteto Paulo Carvalho. “Ele serve de moldura para os móveis e objetos do ambiente”, conclui.


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O vermelho vibrante (Império das Tintas) destaca os quadros da parede. O maior é uma tapeçaria do artista francês Jean Lurçat. Ao lado dele, desenho de Milton Dacosta e gravura de Amílcar de Castro (ambos da Galeria Marcelo Guarnieri). COR - Coral, 2061C*
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O veludo que veste as cadeiras é do Spazio Donatelli.
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Sugestão dos fabricantes - Este vermelho aveludado é a cor do ano da Coral. “Trata-se de um tom alegre e amadurecido”, diz Paola Vieira, gerente de colour marketing do fabricante, a Akzo Nobel. O verde acima inspira “brasilidade e otimismo”, diz Ana Kreutzer, da Suvinil.


Atmosfera atemporal

Ainda que as nuances vibrantes sejam a maior aposta dos estudiosos de cores, os tons neutros continuam a figurar com destaque nas paletas dos fabricantes. A diferença é que, no lugar das variações frias que dominaram os últimos anos, entram tonalidades mais quentes e aconchegantes. “Sempre vão existir pessoas de estilo clássico, que preferem os tons tradicionais”, atesta Elizabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores. Bom exemplo é esta sala, assinada pela arquiteta Ana Maria Vieira Santos, que recebeu um fendi caloroso.


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O fendi foi aplicado nas paredes respeitando-se os limites dados pelos rodapés e cortineiros brancos. Todos os móveis são da Flexform. COR - Suvinil, Cadeira de Balanço D373*

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Sugestão dos fabricantes - As cores neutras propostas por alguns fabricantes mostram que a delicadeza dos tons translúcidos segue em alta no próximo ano. Caso deste matiz aguado e elegante da classe dos verdes da Coral. A outra cor foi pinçada entre os cinzas da Eucatex.


Matiz ousado na sala

Um tom de uva vívido foi eleito para colorir a parede da porta de entrada do apartamento. “A cor certa no lugar certo não enjoa”, afirma a decoradora Carolina Szabó, que optou por trabalhar com matizes fortes neste projeto. “Para fazer isso, procuro sentir qual é a tonalidade que mais toca os moradores”, explica. Repare que a decoração inclui peças que suavizam a composição: aparador branco, piso e pufe em tom natural, bowl e caixas dourados. O abajur com cúpula vermelha, por sua vez, cria um ponto focal ainda mais aceso.


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Aparador laqueado da Érea, quadro com desenho de Florian Raiss, abajur da Bertolucci, objetos da Conceito Firma Casa e tapete com desenho geométrico da Tecer.

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À esquerda da porta, ficam a cômoda marroquina (L’Oeil) e duas fotos com molduras brancas.
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O rosa escuro com pigmentos de violeta faz parte da cartela da Renner. Afinado com as tendências, o vermelho da Suvinil traduz o que é um tom forte. “Sugerimos usá-lo em contrastes marcantes, delimitado por brancos e cinzas-claros”, indica Ana Kreutzer.


Paleta marítima

Harmonioso, este quarto mostra uma combinação antenada com as projeções futuras, que indicam que o cinza fará sucesso associado a cores primárias, como o azul e o vermelho. Mas a verdadeira inspiração veio do local onde está a casa: de frente para o canal que separa São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. “O azul-marítimo e o vermelho-puro são as cores mais usadas nos barcos de pescadores da região”, conta o arquiteto Caio Andreazza, que, ao lado da irmã Beatriz, reformou a casa de veraneio dos pais.


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Para acompanhar o cinza da parede, o vermelho está na cadeira 111 Navy, da Benedixt, e o azul, no enxoval (Buddemeyer). Almofadas de Ana Luiza Wawelberg. COR - Sherwin-Williams, Accessible Beige 7036*

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Muito usados nos últimos anos, os cinzas viraram uma escolha segura para quem não quer errar na decoração. Para inovar, combine-os a cores primárias. Os azuis, antes esverdeados, aparecem agora mais puros, a exemplo desta tonalidade da Coral.


Jardim com charme

Quando fez a reforma do segundo andar desta cobertura em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, a arquiteta Andréia Vidigal sabia que o casal de proprietários pretendia fazer do terraço um pequeno jardim repleto de vasos de plantas, já que o paisagismo é o hobby da família. “Como os móveis são de madeira rústica e há vegetação de sobra, quis apostar em uma tonalidade com presença em uma das paredes”, conta. O tom escolhido foi o vinho, que se ilumina com a incidência do sol.

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Primeiro Andréia experimentou tingir a parede de berinjela, mas a proprietária acabou optando pela cor que puxa Coral, para o vinho.
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A mesa de madeira veio de Tiradentes e as cadeiras são de brechó. Copos de louça estampados e guardanapos do Gabinete Duilio Sartori.
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Este berinjela expressa a aposta da Sherwin-Williams nas gradações de violeta. “É ótimo para quem gosta de ousar”, diz João Carlos Oliveira Cesar, consultor da marca. O tom faz boa parceria com o verdeamarelado da Coral, inspirado na natureza.


Marrom sóbrio e elegante

Com iluminação farta, filtrada por telas nas janelas, que ocupam toda a lateral, a sala de TV pedia aconchego. “O proprietário queria que o espaço se tornasse o ponto de encontro da família, um local perfeito para se esparramar”, conta a designer de interiores Christiane Laclau, que, juntamente com o sócio, Rafael Borelli, optou por um degradê elegante: sofá e parede ganharam tons próximos de marrom. “Gosto deste efeito discreto, quando móveis e pintura parecem se tornar uma coisa só. O destaque fica em objetos e almofadas de cores fortes”, completa.


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O marrom da parede faz par com o sofá de linhas retas da Forma, estofado com linho da JRJ (Oficina 2) e salpicado de almofadas da Le Lis Blanc Casa. Telas de Raul Mourão (Lurixs Galeria). COR - Suvinil, Pinhão P167*
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Sugestão dos fabricantes - O areia acima reflete a permanência das cores aveludadas e suaves. “Ao lado da busca pelo novo sempre convive uma postura mais tradicional”, diz João Carlos Oliveira Cesar. Essa mesma visão se aplica ao marrom encorpado da Renner.


Mistura delicada e serena

Uma sensação fresca e gostosa, vinda dos verdes e azuis, perpassa esta sala de estar. “Com base na cor aplicada na parede, incrementei o sofá revestido de couro chocolate com almofadas de visual leve”, conta o morador do apartamento, na região central de São Paulo. O ambiente, equipado com móveis de madeira escura, ganhou ainda cortina, luminária e tapete claros. Pontos de mostarda e de rosa-claro, duas nuances que também são tendência, criam uma ligação interessante com o verde sereno da tinta.

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Acima, coleção de garrafinhas do morador. Sobre a estante (Desmobilia), luminária da Fas.

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Sofá do Estudiobola (Micasa), almofadas de Esther Giobbi e Conceito Firma Casa, banco da Dpot e mesa mostarda da Casamatriz. Baú da A Lot Of e gravura de Maria Bonomi. COR - Lukscolor, Coconut 2197*
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Sugestão dos fabricantes - Um pouco mais escuro que o tom da parede desta sala, o verde acima é uma das propostas da Lukscolor. “Nessa gama, os tons luminosos substituem os cinzentos, que eram moda”, diz Deise de Melo, analista de cores da empresa. O rosa aveludado da Eucatex é uma boa pedida para as paredes. “Ele serve a quem gosta de cor, mas não quer ter uma nuance tão vibrante em casa”, diz a colorista Elizabeth Wey. O mostarda da Coral se mostra um bom complemento para os outros dois matizes.


Fonte: www.casa.abril.com.br